IMEX Frankfurt 2025: o futuro dos eventos é humano, regenerativo e estratégico
Durante nossa imersão na IMEX Frankfurt 2025, uma das principais plataformas globais de inovação para eventos e incentive trips, participamos de encontros e trilhas com as mentes mais estratégicas da indústria.
Entre IA generativa, impacto social, curadoria cultural e novas métricas, uma certeza se destacou:
os eventos do futuro já estão sendo desenhados agora e eles exigem mais consciência, mais humanidade e mais propósito.
Aqui estão os cinco grandes vetores que sintetizam o novo ciclo:
1. Humanidade no centro
Eventos como resposta à era da despersonalização
A tecnologia avança. O digital escala. Mas nada substitui o olho no olho.
A metáfora do "gene da fogueira" foi repetida diversas vezes: os humanos ainda precisam se reunir, contar histórias, construir vínculos reais.
Aplicação prática:
Roteiros que priorizam a escuta ativa, convivência e trocas significativas.
Espaços de evento com foco em interação intencional.
Ambientes que favorecem vulnerabilidade, segurança emocional e conversas que não cabem em e-mails.
2. ROE acima do ROI
Experiências que geram valor emocional, cultural e reputacional
O retorno sobre investimento (ROI) continua relevante, mas sozinho, não dá conta do que importa.
O novo imperativo é ROE, Return on Experience: medir conexão, transformação e narrativa vivida.
Aplicação prática:
Métricas qualitativas de impacto emocional e engajamento pós-evento.
Valoração de elementos como pertencimento, cultura e reputação interna.
Estratégias de ativação com continuidade real (antes, durante e depois).
3. ESG como critério estruturante, não discurso paralelo
Sustentabilidade deixou de ser opcional e se tornou eixo de decisão
Na IMEX, ESG não apareceu como tema isolado, ele foi transversal.
Do design à mobilidade, da escolha dos fornecedores ao casting do palco: tudo comunica valores.
Aplicação prática:
Eventos com compensação e inventário de carbono como default.
Programações que valorizam diversidade, acessibilidade e impacto local.
Roteiros de incentivo com pegada regenerativa.
4. Eventos como jornadas e não como “momentos”
A ruptura com o modelo “evento one shot”
A IMEX deixou claro que o público quer mais do que um dia de experiência.
Ele deseja narrativa, continuidade e profundidade.
Aplicação prática:
Programações em camadas, com ativações antes, durante e depois.
Experiências digitais integradas à jornada física.
Trilha editorial estratégica com objetivos de negócio por fase.
5. IA com propósito: da automação ao encantamento
A inteligência artificial entrou de vez no design de experiências
Mas não basta usar IA como “gadget”.
A proposta da IMEX é usar IA para melhorar o que importa: tempo, decisão e personalização.
Aplicação prática:
Planejamento com IA preditiva e roteirização personalizada.
Análise de sentimento e ajuste de conteúdo em tempo real.
Curadoria assistida por IA para construir ativações mais inteligentes e humanas.
A IMEX 2025 não foi só uma feira. Foi um espelho do que o nosso setor precisa se tornar: mais estratégico, mais regenerativo e mais humano.
Na DMC, voltamos com repertório, contatos e ideias acionáveis para transformar seu próximo evento em uma plataforma de cultura e vantagem competitiva.
Quer aplicar essas ideias em sua próxima convenção, campanha ou viagem de incentivo?
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